Rede de Apoio à Mulher – Estado de São Paulo

Rede de Apoio à Mulher

Guia de Recursos e Direitos no Estado de São Paulo

Em caso de emergência, ligue!

Central de Atendimento à Mulher

180

Nacional, gratuito e 24h. Acolhe, orienta e informa.

Polícia Militar

190

Para situações de risco imediato. Acionamento de emergência.

Disque Direitos Humanos

100

Para qualquer violação de direitos humanos. Gratuito e 24h.

Tipos de Violência Denunciados

A violência doméstica se manifesta de várias formas. A violência psicológica é a mais reportada, seguida pela física. É crucial reconhecer todos os tipos para quebrar o ciclo.

A Rede de Apoio no Estado

O Estado de São Paulo oferece uma estrutura integrada para proteger a mulher. Desde a denúncia até o acolhimento e a assistência jurídica, diversos órgãos trabalham em conjunto para garantir segurança e justiça.

⚖️

Defensoria Pública (NUDEM)

Oferece assistência jurídica gratuita, incluindo pedidos de medidas protetivas.

🏛️

Ministério Público (GEVID)

Fiscaliza a lei, requisita investigações e atua nos processos criminais.

🚓

Delegacias da Mulher (DDM)

Unidades especializadas para o registro de ocorrências e investigação.

🏠

Casas de Acolhimento

Oferecem abrigo seguro e sigiloso para mulheres em risco de morte.

Como Navegar na Rede de Apoio: Passo a Passo

Sair de uma situação de violência pode ser um processo complexo. Este guia simplificado mostra os principais caminhos que uma mulher pode seguir para buscar ajuda e proteção.

1. Denúncia

Ligue 180, 190 ou vá a uma DDM. O primeiro passo é relatar a violência.

2. Medida Protetiva

Solicite na DDM, Defensoria ou MP. O juiz decide em até 48h.

3. Apoio Jurídico e Psicológico

Procure a Defensoria Pública para apoio legal e os Centros de Referência (CRM) para suporte psicossocial.

4. Acolhimento

Se houver risco de vida, os serviços sociais podem encaminhar para uma Casa Abrigo.

Recursos na Capital – São Paulo

Estrutura de Atendimento

A capital paulista concentra um grande número de serviços especializados, formando uma robusta rede de proteção para as mulheres. A Casa da Mulher Brasileira é um ponto central que integra muitos desses serviços em um só lugar.

Contatos Importantes na Capital

Casa da Mulher Brasileira

R. Vieira Ravasco, 26 – Cambuci. Atendimento 24h, integra DDM, Defensoria, MP e outros serviços.

Defensoria Pública – NUDEM

Ligue 0800 773 4340 para agendamento. Atendimento jurídico especializado para mulheres.

Ministério Público – GEVID

Atende na Casa da Mulher Brasileira e em fóruns. Atua na esfera criminal.

Centros de Referência da Mulher (CRM)

Oferecem apoio psicológico e social. Procure o CRM mais próximo da sua residência.

DDMs – Delegacias de Defesa da Mulher

Existem várias unidades na capital. A 1ª DDM (centro) funciona 24h.

Apoio em Outros Municípios Paulistas

A rede de proteção se estende por todo o estado. Abaixo estão contatos e serviços em algumas das principais cidades paulistas. É sempre recomendado verificar os telefones e endereços mais atualizados nos sites oficiais.

Município Serviço Principal Observação
Campinas Centro de Referência e Apoio à Mulher (CEAMO) Oferece atendimento psicossocial e orientação jurídica. Possui duas DDMs.
Guarulhos Casa das Rosas, Margaridas e Beths Centro de Referência que oferece atendimento integral à mulher.
Santos Coordenadoria de Políticas para a Mulher (COMULHER) Articula a rede de serviços e promove políticas públicas. DDM de Santos é referência.
Ribeirão Preto Centro de Referência da Mulher Fornece suporte psicossocial e encaminhamentos. A cidade possui DDM especializada.
Sorocaba Centro de Referência da Mulher (CEREM) Presta acolhimento e acompanhamento. Possui DDM e Patrulha Maria da Penha.

Conheça Seus Direitos – Lei Maria da Penha

A Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, é um marco na luta contra a violência doméstica. Ela cria mecanismos para coibir e prevenir a violência e estabelece direitos fundamentais para as mulheres.

🛡️ Medidas Protetivas de Urgência

Afastamento do agressor do lar, proibição de contato e de se aproximar da vítima e familiares, entre outras medidas para garantir sua segurança.

❤️ Atendimento Humanizado

Direito a ser atendida por profissionais capacitados, em local apropriado e com respeito, sem sofrer revitimização ou julgamento.

⚖️ Assistência Jurídica

Direito a ter um(a) advogado(a) ou defensor(a) público(a) em todas as fases do processo, cível e criminal.

🧠 Apoio Psicossocial

Acesso a programas e serviços de proteção e assistência social para reconstruir sua vida e superar os traumas.

🏠 Manutenção do Vínculo Trabalhista

Caso precise se afastar do trabalho para sua segurança, o vínculo empregatício pode ser mantido por até seis meses.

📄 Prioridade em Processos

Prioridade na matrícula dos filhos em escolas próximas e em processos de divórcio ou dissolução de união estável.

Você não está sozinha. Busque ajuda. Denuncie. A violência contra a mulher é crime.

Este é um guia informativo. As informações podem sofrer alterações. Consulte sempre os órgãos oficiais.

Violência Contra a Mulher em Números – SP e Brasil

A Violência em Números

Um Retrato da Violência Contra a Mulher no Brasil e em São Paulo

No Brasil, a cada

4 minutos

uma mulher é agredida por um homem.

Este número alarmante, baseado em dados de pesquisas de violência, revela a urgência e a dimensão do problema que afeta milhões de mulheres diariamente em todo o país.

A Escalada do Feminicídio no Brasil

O feminicídio, o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher, é a face mais cruel da violência de gênero. Os dados dos últimos anos mostram uma tendência de alta preocupante, indicando que as políticas de prevenção e proteção precisam ser intensificadas em todo o território nacional.

Análise do Cenário em São Paulo

Tipos de Agressão Reportados

Em São Paulo, assim como no resto do Brasil, a violência psicológica lidera as queixas. Muitas vezes silenciosa e difícil de provar, ela causa danos profundos e frequentemente precede a violência física.

Perfil Etário das Vítimas

A violência doméstica afeta mulheres de todas as idades, mas os dados mostram uma concentração significativa na faixa etária economicamente ativa, entre 25 e 44 anos, um período de grande vulnerabilidade social e familiar.

O Silêncio que Preocupa: A Subnotificação

Um dos maiores desafios no combate à violência doméstica é que a maioria dos casos nunca chega ao conhecimento das autoridades. Estima-se que mais da metade das vítimas não denuncia o agressor.

Apenas 4 em cada 10 vítimas denunciam a violência sofrida:

Principais Motivos para Não Denunciar

medo do agressor

Ameaças de retaliação contra si mesma ou contra os filhos é o principal fator que inibe a denúncia.

Dependência Financeira

A falta de autonomia financeira cria uma barreira significativa para que a mulher saia do ciclo de violência.

Vergonha e Culpa

Muitas mulheres sentem-se envergonhadas ou culpadas pela situação, um reflexo da cultura que muitas vezes responsabiliza a vítima.

Você Não Está Sozinha. Quebre o Ciclo.

Conhecer os números é o primeiro passo para entender a gravidade do problema. O segundo passo é agir. Se você ou alguém que conhece está em uma situação de violência, procure ajuda. A denúncia é fundamental.

Ligue 180

Central de Atendimento à Mulher

Ligue 190

Polícia Militar (Emergência)

A informação é uma ferramenta poderosa contra a violência. Compartilhe este infográfico.

Violência Contra a Mulher em Números – SP e Brasil

A Violência em Números

Um Retrato da Violência Contra a Mulher no Brasil e em São Paulo

No Brasil, a cada

4 minutos

uma mulher é agredida por um homem.

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A Escalada do Feminicídio no Brasil

O feminicídio, o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher, é a face mais cruel da violência de gênero. Os dados dos últimos anos mostram uma tendência de alta preocupante, indicando que as políticas de prevenção e proteção precisam ser intensificadas em todo o território nacional.

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Tipos de Agressão Reportados

Em São Paulo, assim como no resto do Brasil, a violência psicológica lidera as queixas. Muitas vezes silenciosa e difícil de provar, ela causa danos profundos e frequentemente precede a violência física.

Perfil Etário das Vítimas

A violência doméstica afeta mulheres de todas as idades, mas os dados mostram uma concentração significativa na faixa etária economicamente ativa, entre 25 e 44 anos, um período de grande vulnerabilidade social e familiar.

O Silêncio que Preocupa: A Subnotificação

Um dos maiores desafios no combate à violência doméstica é que a maioria dos casos nunca chega ao conhecimento das autoridades. Estima-se que mais da metade das vítimas não denuncia o agressor.

Apenas 4 em cada 10 vítimas denunciam a violência sofrida:

Principais Motivos para Não Denunciar

medo do agressor

Ameaças de retaliação contra si mesma ou contra os filhos é o principal fator que inibe a denúncia.

Dependência Financeira

A falta de autonomia financeira cria uma barreira significativa para que a mulher saia do ciclo de violência.

Vergonha e Culpa

Muitas mulheres sentem-se envergonhadas ou culpadas pela situação, um reflexo da cultura que muitas vezes responsabiliza a vítima.

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Conhecer os números é o primeiro passo para entender a gravidade do problema. O segundo passo é agir. Se você ou alguém que conhece está em uma situação de violência, procure ajuda. A denúncia é fundamental.

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Cristiane Costa Sociedade de Advogados 2019 | CNPJ: 47.446.384/0001-34  | Todos os direitos reservados.

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